Já falamos aqui no blog sobre como funciona o sistema de câmbio para veículos, mas você sabe quais são as suas variações? Acompanhe a leitura para conhecer os principais – e diferentes – tipos de transmissão disponíveis no mercado.
Manual ou Mecânico
Sendo o mais comum, é aquele que quando você pisa na embreagem, ele desacopla do motor e interrompe o fluxo de potência. E, como o nome já diz, este tipo depende totalmente do manuseio do motorista para funcionar.
CVT (continuamente variável)
É um sistema que conta com polias de diâmetro variável e formato cônico, o que permite uma relação de marcha praticamente infinita. Sendo assim, ele promove a troca sem tranco, trabalha na melhor faixa de potência do carro e, teoricamente, são os mais econômicos no que diz respeito ao consumo de combustível.

Automático
Em resumo, este é um sistema que tem um custo de manutenção mais alto por sua complexidade, porém extremamente confiável. No entanto, perde um pouco de potência no conversor de torque que distribui a força ao carro, fazendo com que o consumo de combustível seja um pouquinho mais alto.
Automatizado de dupla embreagem (DSG)
É um câmbio com mudanças de marchas direta que combina dois tipos de transmissão: automática e manual, como se fossem dois câmbios dentro de uma só caixa. Como assim?
Bem, um dos conjuntos de engrenagens possui a 1ª, a 3ª e a 5ª marcha, enquanto que o outro possui a 2ª, a 4ª e a 6ª marcha. As mudanças vão alternando entre eles em um pingue-pongue sucessivo, até a sexta ou sétima marcha – em alguns modelos.
- Modelo de 6 marchas: Geralmente para motores 2.0. Embreagem úmida (mais próximo do automático), trabalha banhadas em óleo, ajudando a arrefecer o câmbio.
- Modelo de 7 marchas: É usado em motores menores (1.4 ou 1.8). Possui embreagem dupla, ou seca (mais próximo do manual) e contém componentes eletrônicos e hidráulicos que comandam o câmbio.
Semi-automático, automatizado ou sequencial
Consiste em um sistema de câmbio também de embreagem, porém, com um robô que determina a troca da marcha – sendo o maior problema neste tipo de câmbio. Pois, por ter uma parte eletrônica acoplada e peças a mais para decidir a troca de marcha, se vir à quebrar, o conserto fica bem mais caro.

Pois bem, agora que você já conhece os cinco tipos de transmissão, já sabe qual é o ideal para o seu modo de dirigir? O interessante de conhecer os diferentes tipos de transmissão é entender o valor que ela agregar ao seu veículo. Pois é ela que irá influenciar principalmente no desempenho, na economia de combustível, como também no conforto e segurança para dirigir.